Filmes selecionados – 2ª Edição do FestincineJP

Os filmes integram as seguintes sessões:
Hors Concours
Mostra Competitiva ( Longa-metragem, Curta-metragem e Mostra CineNordeste )
Mostra Jayme Monjardim
Mostra Bertrand Lira
Mostra Coletânea de Curtas ¡Las Luzineides!
Hors Concours
Abertura
Mais pesado é o céu
(Imagem concedida pela direção do filme)
Longa metragem – Direção: Petrus Cariry /Gênero do filme: Ficção Duração: 98 min /Classificação indicativa:16anos/ Ano de produção: 2023/ Estado – País de origem: Ceará-Brasil.
Sinopse:
Após acolher uma criança abandonada, Teresa conhece Antônio e os dois iniciam uma jornada pelas estradas. O passado em comum, para eles, são as memórias de uma cidade submersa no fundo de uma represa. A vida é sonho, mas o futuro é a incerteza.
Breve biografia da direção:
Petrus Cariry nasceu no Ceará, em 1977. Realizou nove curtas-metragens entre 2002 e 2010, entre eles “A Velha e o Mar”, “Dos Restos e das Solidões” e “A Montanha Mágica”. Em 2007, dirigiu o drama familiar “O Grão”, seu primeiro longa-metragem, que deu início ao que intitulou de Trilogia da Morte, composta também por “Mãe e Filha” (2011) e “Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois” (2015). Juntos, seus primeiros longas ganharam mais de 70 prêmios em festivais de cinemas nacionais e internacionais. Depois de “O Barco” (2018), dirigiu o documentário “A Jangada de Welles” (2019), ao lado de Firmino Holanda, e a ficção “A Praia do Fim do Mundo”, ainda inédita em circuito comercial. “Mais Pesado é o Céu” (2023), estrelado por Matheus Nachtergaele e Ana Luiza Rios, é o seu sétimo longa-metragem.
Durante a programação
Esperançar

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Flavinho Ramos/ Gênero do filme: Drama/ Classificação Indicativa: 12 anos/
Duração: 11 min/Ano de produção: 2024/Estado/País de origem: Paraíba / Brasil.
Sinopse:
“Em ‘Esperançar’, acompanhamos a jornada de uma comunidade afetada pela seca: territorial, social e humana. Entre desafios físicos e emocionais, a educação surge como um farol de esperança. Enquanto a consciência coletiva grita por mudança, a determinação de enfrentar as adversidades fortalece a promessa de dias melhores e uma cura transformadora da alma.”
Breve biografia da direção:
Nasceu em 03 de outubro de 1983, na capital paraibana. Sempre foi aluno da rede pública de ensino, demonstrando, desde cedo, sua inclinação pela luta pelos direitos de todos.
Foi atuante nos grêmios e centros acadêmicos estudantis. Durante o curso de Artes Cênicas da UFPB, desenvolveu diversos trabalhos de iniciação profissional, como voluntário, monitor e bolsista de projetos de extensão. Aperfeiçoou-se como ator por meio de cursos de interpretação teatral, de leitura e de produção textual, de interpretação para TV e cinema. Desde 2000, atua na área cultural da cidade de João Pessoa, principalmente na periferia.
Fundou em 2016 o grupo organizado de teatro amador, GOTA, que tem como principal Objetivo continuar o processo do teatro do encantamento fora dos muros das escolas regulares. Em 2024, através da iniciativa do projeto educacional de impacto social chamado CDI Labs, realiza seu primeiro curta-metragem: Esperançar.
As cegas

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Antônia Ágape/ Gênero do filme: Documentário/ Classificação Indicativa: Livre/
Duração: 10 min/Ano de produção: 1982/Estado/País de origem: Paraíba / Brasil.
Sinopse:
Em bairro pobre de Campina Grande, três irmãs cegas cantam e contam as dificuldades de sobrevivência. Relatam que pedem esmola desde a infância e que com a morte do pai a vida tornou-se ainda mais difícil. Graças à ajuda de pessoas que documentam a vida destas irmãs, elas compraram uma casa modesta. Levadas pela mãe, elas vão a uma rua movimentada cantar e pedir esmolas.
Breve biografia da direção:
Maria Antônia Pereira Ágape é Educadora pela UFPB e também Licenciada em Teatro de Dança, especialista em Dança UFPB – Pesquisadora em movimento corporal, formadora em Dança Terapia, criou o método da Dança do Ser com patente internacional com experiência em congressos, seminários e encontros internacionais (Brasil, Portugal, Espanha e Inglaterra).
Curso em Cinema Direto UFPB\França 1980 – Entre outros ensaios realizou o filme em Super 8 “As Cegas” que na primeira década do ano 2000 foi inserido no filme “A Pessoa É Para o Que Nasce”. Bacharelado em Ciências Sociais (Antropologia e Ciências Políticas) incompleto UFCG. Ceramista com exposição internacional.
Mediadora Sócio – Cultural – Alto Comissariado Para Imigração e Minorias Étnicas no qual trabalhou diretamente com pessoas de setenta e oito países. Animadora Sócio – Cultural – Instituto de Emprego e formação Profissional, Portugal. Professora, Produtora, e colaboradora em diferentes áreas da PMJP (FUNJOP, SEDEC, SEDES, Planejamento). Hoje se prepara para o lançamento do seu livro sobre a Dança do Ser no Brasil e em Portugal juntamente com o ensaio cinematográfico sobre o tema.
Encerramento
O último Pub

(Imagem concedida pela direção do filme)
Longa metragem ( *Filme inédito no Brasil )- Direção: Ken Loach/ Gênero: Drama/Classificação indicativa: 16 anos/ Duração :113 min / Ano de produção : 2023 / País de origem : Reino Unido, França e Bélgica.
Sinopse:
No último filme de Ken Loach, o dono de um pub luta para manter seu negócio vivo em uma cidade decadente. Quando refugiados sírios começam a ocupar as casas vazias da região, a tensão aumenta e a união dos habitantes locais é colocada à prova.
MOSTRA COMPETITIVA
A curadoria desta edição selecionou os filmes que compõem as mostras competitivas. Neste processo, encontramos diversas propostas vibrantes, formal, e conceitualmente arriscadas, nas quais se pode ver a criatividade de cineastas independentes ao tratar de temas como a busca por um mundo mais consciente, a reivindicação dos direitos das mulheres, a maneira pela qual nos encontramos através da corporalidade, dos afetos, e das relações humanas. A parcela internacional dos filmes se dedica principalmente a obras com origem nos outros países da América Latina e do Caribe, compreendendo que são territórios que enfrentam desafios, tanto sócio-políticos como na área da criação cinematográfica e no apoio à cultura, similares com os nossos, permitindo que os filmes dialoguem de forma intensa com a seleção brasileira de obras. Estas últimas apresentam filmes de distintas origens regionais, mas com um foco especial na produção nordestina em geral, e na paraibana em particular.
Acreditamos que o conjunto dos filmes escolhidos traz para João Pessoa artistas criadores de grande relevância e futuro, e permitirá ao público do Festival uma experiência rica e diversa na sala de cinema, de modo a fortalecer cada vez mais o setor audiovisual na cidade e a presença do FestinCineJP no cenário nacional.
Assinado,
Eduardo Valente, Janaína Oliveira e María Paula Lorgia.
Breve biografia Curadores :

Eduardo Valente é cineasta, crítico e programador de cinema. Ganhou o Primeiro Prêmio da Cinefondation do Festival de Cannes em 2002 com seu curta Um Sol Alaranjado. Realizou outros dois curtas (Castanho, 2003; O Monstro, 2006) e um longa metragem (No Meu Lugar, 2009), todos também exibidos no Festival de Cannes, entre outros festivais pelo mundo. Dirigiu o setor internacional da Ancine (Agência Nacional de Cinema) entre 2011 e 2016. Trabalhou como programador em inúmeros festivais de cinema no Brasil, inclusive como diretor artístico do Festival de Brasília (2016-2018). Desde 2016 é membro da equipe de programação do Olhar de Cinema – Festival Internacional Curitiba, assim como delegado para o Brasil do Festival de Berlim. Trabalha desde 2018 como consultor de montagem, roteiro e estratégia de distribuição em festivais, tendo colaborado com mais de 50 longas neste período.

Janaína Oliveira é pesquisadora e curadora de cinema. Professora do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e consultora da JustFilms – Fundação Ford, Janaína é doutora em História e foi Fulbright Visiting Scholar no Centro de Estudos Africanos da Universidade Howard nos EUA. Desde 2009, desenvolve pesquisas e realiza curadorias em cinema, principalmente com foco em Cinemas Negros e Africanos, trabalhando também como consultora, júri e conferencista em vários festivais de cinema e instituições no Brasil e no exterior. Ela é a fundadora do Fórum Itinerante de Cinema Negro (FICINE – www.ficine.org) e foi curadora do Flaherty Film Seminar (Nova York) em 2021 e do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul (Rio de Janeiro) de 2017 a 2021.

María Paula Lorgia Garnica é gestora cultural e curadora de cinema e novas mídias. É historiadora pela Universidad de los Andes em Bogotá, Colômbia, e detém um Master of Arts com ênfase em documentário pela University of the New School, de Nova York, Estados Unidos. Atualmente trabalha como professora da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidad de los Andes, como diretora artística do Festival SDLFF-San Diego Latino Film Festival nos Estados Unidos e como diretora criativa da plataforma audiovisual Tulpa. Trabalhou por nove anos na Cinemateca de Bogotá, como líder de programação e novas mídias, e integrou o júri do Teddy Award na Berlinale-Berlin International Film Festival e no Dortmund Women’s Film Festival na Alemanha, entre outros.
LONGA-METRAGEM
Cervejas no Escuro

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Tiago A. Neves / Gênero do filme: Experimental, Comédia / Classificação Indicativa: 12 anos / Duração: 84 min /Ano de produção: 2023 / Estado/País de origem: Paraíba – Brasil.
Sinopse:
O luto pela morte do marido é também a oportunidade para Edna refazer o filme que foi a sua vida e encontrar por trás dessa aventura amizades e situações cujos enlaces costuram o passado histórico local à sua própria vida.
Breve biografia da direção:
Tiago A. Neves é cineasta e em sua filmografia, Entre seus trabalhos mais recentes, destacam-se os curtas “Quitéria” (2019), que ganhou o prêmio de melhor curta paraibano no Fest Aruanda de 2019 e foi selecionado para o maior festival de cinema brasileiro nos Estados Unidos, o “Los Angeles Brazilian Film Festival”; e o filme “Remoinho” (2019), selecionado para os mais importantes festivais brasileiros, como o Festival de Cinema de Gramado e a Mostra de Cinema de Tiradentes. Seu primeiro longa-metragem como diretor estreou na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes e ganhou o prêmio Helena Ignez de destaque feminino. Também concorrendo na Mostra Aurora, a principal do evento, o longa “Maçãs no escuro” (SP), de Tiago A. Neves, recebeu uma menção honrosa.
Idealizou vários projetos na área do audiovisual dentre os quais: “Cine Teste”, cujo o propósito é estabelecer uma rede colaborativa entre cineastas, produtores e roteiristas. É organizador também do “Hora Curta”, em que promove o cinema colaborativo produzido nas periferias. E é um dos idealizadores do “Movimento Cinema Instantâneo”, que tem mais de 21 curtas produzido em um ciclo de um ano. Também coordena o FestCiMM – Festival de Cinema no Meio do Mundo e o CiMM-Cinema no Meio do Mundo, cuja premissa é produzir cinema nas diversas territorialidades e o compartilhamento colaborativo de expertises técnicas e poéticas.
Lo que queda

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Mariel Escobar/Gênero do filme: Drama / Romance/ Classificação: 12 anos/ Duração: 63 min./ Ano de produção: 2024. Estado/País de origem: Argentina.
Sinopse:
Após três anos no exterior, Ana descobre que seu primeiro amor, Julián, está em coma após um acidente. Impulsivamente, ela viaja para Buenos Aires com seu novo parceiro. Em meio a uma turbulência emocional e sonhos recorrentes com Julián e o mar, Ana mergulha no passado, descobrindo que seu amor precoce ainda pode moldar seu presente.
Breve biografia da direção:
Mariel Escobas ,Argentina, 1991. Estudou cinema na ENERC (Buenos Aires) e na ENSAV (Toulouse) e participou do 18º KINOMADA Short Film Creation Lab (Quebec) e do Encuentro Nuevas Miradas 10 na EICTV (Cuba). Seu curta-metragem “Fever” foi selecionado em Festivais Internacionais como Lakino (Berlim), Leiden (Holanda) e Amirani (Geórgia). “What Remains” é seu primeiro longa-metragem.
Sede de Rio

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Marcelo Abreu Góis/Gênero do filme: Documentário /Classificação Indicativa: Livre/ Duração: 73 mi./Ano de produção: 2024/ Estado/País de origem:Bahia/Brasil.
Sinopse:
Sede de Rio acompanha a peregrinação fluvial de Nir, o último capitão ribeirinho de grande embarcação através do Rio São Francisco. Anualmente, Nir realiza uma jornada espiritual a bordo da “Rainha do porto” para pagar uma promessa em honra aos mortos levados por esse rio que ele tanto ama.
Breve biografia da direção:
Marcelo Abreu Góis, cineasta baiano, tem se dedicado a capturar a essência da cultura nordestina em suas obras, buscando resgatar a memória coletiva e estimular a reflexão sobre a importância de preservar tradições em um mundo cada vez mais globalizado e homogeneizado.
Sua formação é em Comunicação Social pela Universidade Católica de Salvador, com especializações em dramaturgia e estratégias de abordagem em “documentário de criação” pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB). Foi ganhador da bolsa de estudo do programa “IBERMEDIA” para cineastas latino-americanos. Participou do “Workshop” de dramaturgia e roteiro cinematográfico com o cineasta e escritor Orlando Senna, fundador da escola de cinema de Cuba e natural de Lençóis (BA).
Seus trabalhos mais recentes incluem a direção, o roteiro e a montagem do longa-metragem “SEDE DE RIO” , a direção do longa-metragem “Uma mulher, uma aldeia” sobre o povo indígena pataxó Hã Hã Hãe, a série documental para TV de múltiplas temporadas intitulada “Orquestra do Mundo”, exibida no Canal Brasil, tv futura e globo play, sobre a relação da música e da cultura em diferentes estados do Nordeste Brasileiro, a série “Ofícios em Extinção com 6 episódios de 26 minutos sobre as profissões tradicionais do Nordeste brasileiro que correm risco de desaparecendo e o desenvolvimento de roteiro para longa-metragem documental “A outra margem do Rio”.
Solange

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Nathália Tereza e Tomás Osten/ Gênero do filme: Ficção / Classificação Indicativa: 14 anos Duração: 60 min / Ano de produção: 2023 / Estado/País de origem: Paraná/Brasil.
Sinopse:
Solange quer suas coisas de volta. Ela mudou de cidade há cinco anos e agora retorna para recuperar seus pertences, que deixou em caixas nas casas de amigos.
Breve biografia da direção:
Nathália Tereza cresceu no Centro-Oeste. É roteirista, diretora e fotógrafa. Seu trabalho dialoga com diferentes regiões do Brasil, em um intercâmbio cultural, familiar e afetivo. Nathália dirigiu os filmes: A Outra Margem (2015), De tanto olhar o céu gastei meus olhos (2017), A casa sem separação (2015) e A Mulher que sou (2019). Solange é sua primeira co-direção.
Tomás Osten é diretor e montador de cinema.Como montador trabalhou em curtas e longa-metragens, para cinema e televisão, de realizadores como Nathália Tereza, Fernando Severo, Paula Gaitán e Leonardo Mouramateus. Dirigiu os curtas “Vó Maria” (2011), “A Invenção da Noite” (2015) e “Chão de Rua” (2019).
Corpos Invisíveis

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Quézia Lopes / Gênero do filme: Documentário/ Classificação Indicativa: 10 anos / Duração: 76min.04seg/Ano de produção: 2023/ Estado/País de origem: Rio de Janeiro, Brasil.
Sinopse:
O documentário aborda o apagamento social dos corpos negros femininos a partir da experiência pessoal e artística de onze mulheres negras. São abordados temas como: identidade, memória coletiva, ancestralidade, afetividades e maternidade. Por meio de entrevistas e performances, afirmam-se como corpos políticos que visibilizam suas muitas formas de ser, existir e resistir, ao passo que respondem à pergunta: o que é ser mulher negra no Brasil?
Breve biografia da direção:
Quézia Lopes é cineasta, arte-educadora e pesquisadora em cinema negro curta-metragista contemporâneo. Diretora, roteirista e produtora/produtora executiva. Fez assistência de produção executiva nos longas-metragens em documentário “Entre nós, um segredo” (Encantamento Filmes e Vitrine Filmes, 2020), disponível na MUBI, e “Ioiô de Iaiá” (Encantamento Filmes e Elo Company, 2020), disponível na Globoplay.
Em outubro de 2023, lança o documentário transmídia “Corpos Invisíveis”, seu primeiro longa como roteirista e diretora, no qual também assina a produção executiva, com patrocínio da Coca-cola Brasil, Instituto Coca-cola e Fundo Baobá. Curadora, diretora e produtora executiva da Mostra Cultural Multiplataformas “Corpos (In)visíveis: entre a dor e a potência” (2021), com patrocínio da SECEC-RJ (Brasil, RJ).
Muertes y Maravillas

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Diego Soto /Gênero do filme: Drama, Comédia/Classificação Indicativa: Livre Fantástico Duração: 70min/Ano de produção: 2023 / País de origem: Chile.
Sinopse:
No verão, após terminar o colégio, um grupo de adolescentes visita o amigo Fuenza que há anos luta contra uma doença grave. Fuenza empresta um livro de poemas para Juan Pablo e no dia seguinte, parece melhorar do nada. O grupo compartilha sem saber os últimos dias com ele, que logo depois morre. Juan Pablo, para lidar com o luto, começa a escrever poesia e Fuenza, para poder descansar em paz, pede que ele leve todos os livros de sua casa.
Breve biografia da direção:
Diego Soto é cineasta formado pela Escuela de Cine de Chile, Licenciado em Documentário pela Universidad Academia de Humanismo Cristiano. Como diretor, realizou os documentários “¿Cómo se llega a la moneda?” (Arquivos em Processo FIDOCS 2019), “Dos Octubres” (FIC Pichilemu 2021) e os longas-metragens de ficção “Un fuego lejano” (Transcinema 2019) e “Muertes y Maravillas” (Prêmio Especial do Júri 24BAFICI, Prêmio Especial do Júri FICVALDIVIA 2023).
Dancing the Stumble

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Wally Fall /Gênero do Filme: Documentário / Duração: 63 min /Classificação indicativa:Livre/ Ano de Produção: 2023 / País de Origem: Martinica/França.
Sinopse:
Na Martinica, um hospital de cuidados diurnos psiquiátricos recebe um jovem artista-pesquisador para liderar oficinas de dança e música Bèlè. O filme cria um diálogo íntimo entre as questões internas do diretor, as palavras daqueles que aprendem a viver com um diagnóstico psiquiátrico e a energia ancestral do Bèlè.
Breve biografia da direção:
Wally Fall é um cineasta de ascendência senegalesa e martinicana que cresceu na Martinica. Depois de fazer aulas noturnas de produção de vídeo e edição em Londres, ele adquiriu grande parte de sua experiência inicial na Europa, no Caribe e na África. Em 2016, juntamente com outros cineastas, ele fundou o Cinemawon, um coletivo de cinema dedicado a criar novos espaços para exibir filmes principalmente negligenciados do Caribe, África e outros espaços afro-diaspóricos.
Ele opera principalmente nas colônias francesas do Caribe e do Oceano Índico. Desde 2017, ele está de volta ao Caribe, em Guadalupe, onde vive e trabalha. Em 2021, ele foi bolsista curatorial no 66º Seminário Flaherty, e seu curta-metragem Fouyé Zétwal (Plowing the Stars) foi selecionado na 10ª edição de aniversário da BlackStar. Dancing the Stumble (Mantjé tonbé sé viv) é seu quarto filme.
Os Sapos
(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Clara Linhart / Gênero do filme: Drama / Classificação Indicativa: 12 anos / Duração: 77 min Ano de produção: 2024 / Estado/País de origem: Rio de Janeiro / Brasil .
Sinopse:
Paula chega numa casa de campo achando que vai rever amigos de infância e se depara com dois casais em crise. Neste lugar isolado, só passa um ônibus por dia, portanto, ela só poderá ir embora no dia seguinte. Sua presença causa mal estar e conflitos entre os casais.
Breve biografia da direção:
Clara Linhart, diretora, assistente de direção e produtora de cinema formada em Ciências Sociais pela PUC-Rio e em Cinema Documentário pela FGV-Rio. Dirigiu e produziu os curta metragens Os Sapos (2011), Luna e Cinara (2012), Em Paz (2014). Em 2017, estreou o longa-metragem documental La Manuela (Prêmio de Melhor documentário no FAM), e em 2018, estreou no Festival de Veneza a ficção Domingo, co-dirigida por Fellipe Barbosa. Em 2023, estreou a ficção Eu Sou Maria nos cinemas brasileiros.
Ramona

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção : Victoria Linares Villegas/Gênero do Filme: Documentário/ Classificação Indicativa: 14 anos Duração: 82 min/ Ano de produção: 2023/ País: República Dominicana
Sinopse:
Sentindo-se despreparada para interpretar o papel de uma garota grávida de 15 anos que vive na periferia de Santo Domingo, uma atriz decide se sentar com adolescentes grávidas de todo o país. Ao longo do processo, à medida que as garotas expõem as histórias de suas vidas diante das câmeras, elas começam a influenciar a produção do próprio filme, mudando seu curso.
Breve biografia da direção:
Victoria Linares Villegas é uma cineasta dominicana interessada em contar histórias sobre trauma intergeracional e opressão sociopolítica. Ramona, seu mais recente longa-metragem, teve sua estreia mundial na Berlinale e recebeu o prêmio True Vision no festival True/False. Ela foi selecionada para BFI London, AFI Latin American Fest, FICCI, IDFA e FICValdivia, e ganhou o prêmio SIGNIS e o prêmio de Melhor Documentário no festival Cinélatino em Toulouse. O Cinema Tropical escolheu o filme como um dos melhores filmes latino-americanos de 2023.
La Suprema
(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Felipe Holguin Caro/ Gênero do filme: Drama – Comédia /Classificação indicativa: Livre / Duração: 84min / Ano de produção: 2023 / País de origem: Colombia.
Sinopse:
Em uma cidade apagada dos mapas onde nem sequer há eletricidade, uma garota sonha em ser boxeadora. Quando ela descobre que seu tio irá lutar pelo título mundial e que será transmitido ao vivo na TV, ela e a comunidade farão de tudo para assistir à luta, enquanto batalham contra o esquecimento.
Breve biografia da direção:
Felipe Holguin Caro, escritor e diretor colombiano, co-fundador da Cumbia Films. Foi bolsista do Projeto: Involve da FIND. Recebeu prêmios por seus curtas-metragens Mañana (2009), La Suerte Del Salao (2017) e La Cachera (2019). Diretor de elenco de El Piedra (2019). La Suprema (2023), seu primeiro longa-metragem, ganhou o prêmio Coral Post em Havana, estreou no TIFF e ganhou o Prêmio de Audiência Silver Colón no Festival de Huelva.
CURTA-METRAGEM
Deixa

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Mariana Jaspe / Gênero do filme: Drama / Classificação Indicativa: 16 anos / Duração: 15min/ Ano de produção: 2023 / Estado/País de origem: Rio de Janeiro, Brasil.
Sinopse:
Carmen, interpretada pela atriz Zezé Motta, é uma mulher que vive seu último dia de liberdade antes que o marido saia da prisão.
Breve biografia da direção:
Mariana Jaspe é soteropolitana, diretora e roteirista. Especialista em Cinema, Televisão e Mídias Interativas pela Universidad Rey Juan Carlos, de Madrid, e Direção de Cinema. Roteirista e diretora da série documental “Flordelis: Questiona ou Adora” e roteirista da série “Resistência Negra”, ambos do Globoplay. Fez sua estreia no cinema com o curta-metragem “CARNE”, lançado em 2018 e selecionado para mais de trinta festivais ao redor do mundo. Em 2023, lançou “DEIXA”, protagonizado por Zezé Motta, pelo qual venceu o Kikito de Melhor Direção no Festival de Gramado e o Prêmio Especial do Júri nos festivais de Vitória, Panorama de Cinema e Festival de Havana.
Escreveu e dirigiu o documentário “Quem é essa mulher?”, sobre a primeira médica negra do Brasil e colaborou com Anna Muylaert no roteiro do filme “A Melhor Mãe do Mundo”, ainda inédito. Foi supervisora de roteiro do podcast PROJETO QUERINO, sobre a história do Brasil pelo ponto de vista negro, vencedor do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog em 2023. No teatro, é co-autora das obras infanto-juvenis “Menino Mandela”, “Ombela – A Origem das Chuvas” e autora do espetáculo “TRINTA E DOIS”, sobre tráfico de pessoas – um da ONU – e cujo livro homônimo foi lançado em 2020
Travesías

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Ana Graziela Aguiar/Gênero do filme: Documentário/ Classificação Indicativa: 12 anos Duração: 22min /Ano de produção: 2023 /País de origem: Brasil/Cuba.
Sinopse:
Uma carta de amor que une Brasil e Cuba. No filme Travesías, a diretora parte em uma longa viagem em busca de entender os sentimentos e transformações passadas por uma pessoa próxima. Neste caminho de dúvidas e inquietações, encontra Justin, um homem trans que vai auxiliá-la nesta travessia. Com um olhar poético e autorreferencial, a diretora nos convida a repensar nossos próprios preconceitos e limites em relação ao outro.
Breve biografia da direção:
Ana Graziela Aguiar é graduada em comunicação social, com habilitação em jornalismo, pela Universidade Federal de Viçosa. É pós-graduada em produção audiovisual pela Universidade Estácio de Sá e também em Direitos Humanos e questões étnico-sociais, pela Universidade Unyleya. É mestre em direção de documentário de criação pela Escola Internacional de Cine y TV, EICTV/Cuba. Atua como jornalista há mais de treze anos na TV Brasil, a TV pública brasileira, onde já recebeu diversos prêmios, como prêmio de Direitos Humanos/OAB-RS e do Ministério Público do Trabalho. No Cinema, fez a direção de “Meu Nome é Saudade”, curta sobre estudantes de cinema em Cuba no meio da pandemia do novo Coronavírus, obtendo 38 seleções em festivais de cinema nacionais e internacionais.
Está em processo de finalização do curta-metragem documental “Caçadoras De Arco-íris”, que retrata a realidade de um casal homoafetivo após a eleição de Jair Bolsonaro no Brasil. Atuou ainda como assistente de direção do curta-metragem de ficção “Benvindo”, do diretor Raphael Dorsa, também em processo de finalização. Em 2022, codirigiu “Desconectados”, seu primeiro longa-metragem, que fala sobre a pandemia e seus efeitos na educação. Seu curta-metragem “Travessias” é sua tese de mestrado em direção de documentário de criação, com seleções por importantes festivais de gênero, como o 31° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade e o 10º Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero.
Cuaderno de Nombres

(Imagem concedida pela direção do filme)
Diretores: Cristóbal León e Joaquín Cociña / Gênero do filme: Documentário Experimental / Classificação indicativa: 14 anos / Duração: 8 min / Ano de produção: 2023 / País de origem: Chile.
Sinopse:
O filme é um memorial, para que os nomes e as memórias dos menores que foram vítimas de desaparecimento forçado pela ditadura militar ressoem.
Breve biografia da direção:
Cristóbal León e Joaquín Cociña (ambos nascidos em 1980, Chile) trabalham juntos desde 2007. Ambos estudaram na Universidade Católica do Chile. León também estudou na UDK (Berlim) e De Ateliers (Amsterdã). Com seus filmes experimentais, León e Cociña criam uma nova interpretação do simbolismo religioso e rituais mágicos profundamente enraizados na cultura tradicional da América Latina. Para a produção de seus filmes, combinam diferentes técnicas como fotografia, desenho, escultura, dança e performance. Uma linguagem cinematográfica crua caracteriza seus filmes de stop-motion. Figuras de papel machê e desenhos inocentes contrastam fortemente com temas como religião, sexo e morte abordados em suas últimas produções.
Ganhadores de prêmios significativos, seus filmes regularmente são selecionados em festivais de cinema internacionais, curtas e vídeos. Seu trabalho – geralmente sob o nome León & Cociña – é frequentemente exibido em museus e bienais na América Latina, bem como em espaços como a Galeria Whitechapel, o Museu Guggenheim NY, KW Berlin, Galeria AJG Sevilha 2012, Art Basel Hong Kong Seção de Cinema 2014, Bienal de Veneza 2013 – como representantes do Chile no pavilhão latino-americano – e em Art Basel Statements 2012.
Seu primeiro longa-metragem ‘La Casa Lobo’, para o qual eles moveram o set para vários locais públicos como museus, centros culturais e galerias de arte, estreou no Festival Internacional de Cinema de Berlim 2018, recebendo o Prêmio Caligari na seção Fórum. Participou de mais de 100 festivais, recebendo mais de 12 prêmios e menções. Além disso, eles fizeram os curtas-metragens “La Madrastra” (2016), “Los Andes” (2012), “La Bruja y el Amante” (2012), “Padre.Madre.” (2011), “El templo” (2011), “El Arca” (2011), “Los Huesos” (2021) e “Cuaderno de Nombres” (2023).
Daisy

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Catalina Kulczar/ Gênero do filme: Documentário/ Classificação Indicativa: 18 anos /Duração: 30 min/ Ano de produção: 2023 / País de origem: Estados Unidos.
Sinopse:
O suicídio de uma mãe leva a narradora do filme para uma jornada a fim de explorar sua hereditariedade judaica e a história de imigração de sua família através de diversas gerações, com o nado em mar aberto servindo de caminho para que ela se acerte com o presente.
Breve biografia da direção:
Catalina é uma premiada cineasta e fotógrafa húngara-venezuelana com base na cidade de Nova York. Sua obra é corajosa, conectada e honesta, frequentemente explorando os papéis das mulheres na sociedade contemporânea.Ela foi publicada no The New York Times e na C41, entre muitas outras publicações internacionais.
Também fez retratos de músicos, incluindo David Byrne e St. Vincent, da artista Shantell Martin, dos atores Oscar Isaac e Rachel Brosnahan, de advogados que lutam pela justiça social, como Sharyn Tenaji, CEO do National Women’s Law Center, Fatima Goss Graves, comediantes, empreendedores sociais, designers de tipografia, entre muitos outros.Recentemente, Catalina foi diretora de fotografia dos curtas-metragens “Lindsay, Lindsey, Lyndsay” (2022), “Can Love Hate” (2022), “Garúa” (2023) e “Daisy” (2023). Ela tem um próximo documentário curta-metragem atualmente em pós-produção, “Bola!” (Diretora de Fotografia e Produtora).
La Perra
(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Carla Melo Gampert / Gênero do filme: Animação / Classificação Indicativa: – 14 anos /Duração: 14 min/ Ano de produção: 2023 /País de origem: Colômbia / França.
Sinopse
Sendo filha, mãe, tornando-se mulher. Em Bogotá, uma garota-pássaro deixa para trás a casa da família, sua mãe dominadora e seu cachorro fiel para explorar sua sexualidade.
Breve biografia da direção:
Carla Melo Gampert (1993, Bogotá) é uma artista visual formada pela Universidad Javeriana em Bogotá e pelo programa de Cinema da Universidad Torcuato di Tella em Buenos Aires. Sua tese de pós-graduação, o curta-metragem animado POR AHORA UN CUENTO, teve sua estreia internacional no Festival de Annecy antes de viajar para Dok Leipzig, FicValdivia, Curta Kinoforum e São Paulo, entre outros. Além de seu trabalho como diretora, ela cura exposições audiovisuais como Porosa Animación (Cinemateca de Bogotá, 2022 e 2024). Em LA PERRA, seu primeiro curta-metragem animado profissional, ela continua sua exploração sobre o corpo e a feminilidade.
El Silencio del Corazon / O Silêncio do Coração

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Fernando Lazzarini /Gênero do filme: Ficção Científica-Drama/ Classificação Indicativa: Livre/Duração: 20 min./ Ano de produção: 2023/ País de origem: Buenos Aires, Argentina.
Sinopse:
Sabie vive com Valentín em um lugar inóspito. Após anos de abuso e depressão prolongada, Sabie espera por um sinal divino que lhe dê permissão para tirar a vida de seu marido e depois a sua própria.
Breve biografia da direção:
Fernando Lazzarini é realizador de audiovisual. Natural de São Bernardo do Campo e desde 2017 estuda Licenciatura em Artes Audiovisuais, com especialização em direção cinematográfica, na Universidad Nacional de las Artes, em Buenos Aires. Atualmente, está no último semestre do curso, na fase de elaboração da tese. Ao longo da carreira, dirigiu uma série de curtas-metragens, incluindo “La Campanada” (2023), “O Silêncio do Coração” (2023), “La Capilla” (2022), “Luz Entre Penumbras” (2021), “A Educação na Pandemia – Presença da Ausência” (2020) e “La Táctica Binoche” (2019). Alguns desses trabalhos foram premiados em diversos festivais ao redor do mundo.
Caluim
(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Marcos Alexandre/Gênero do filme: Drama/Afro surrealismo e Ficção/ Classificação Indicativa: Livre/ Duração: 10min37s/Ano de produção: 2023/Estado/País de origem: BA/Brasil.
Sinopse:
Uma atriz negra recebe um tratamento bem peculiar em um set de filmagem composto por uma equipe branca.
Breve biografia da direção:
Marcos Alexandre é roteirista, diretor e produtor, graduado em Produção Audiovisual. Possui formação em Maestria em Guión pela instituição Chavón e em Direção Cinematográfica da AIC. Fez parte da turma de 2023 do programa de aceleração da Netflix para roteiristas negros e povos originários. É sócio e fundador da produtora Gran Maître Filmes, fundada em Salvador.
É associado e representante da APAN/BA (Associação dxs Profissionais Negros). Escreveu e dirigiu os curtas-metragens “O Vizinho de Frau Kutner” (2019), “O Último Grão de Areia” (2021), “Caluim” (2023), premiado como Melhor Filme de Ficção na 5ª Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mahomed Bamba (MIMB) e “Meu Pai e a Praia” que foi contemplado no edital Salvador Cine Ano I e previsto para ser lançado em 2024. Atualmente está desenvolvendo seu primeiro longa-metragem: “Alex”, que foi um dos projetos selecionados para o DiALAB e Residência Base, além de desenvolver uma série de ficção científica chamada “Cangaço Hightech”.
Serão
(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Caio Bernardo / Gênero do filme: Documentário/ Classificação Indicativa: Livre/ Duração: 15 min/Ano de produção: 2024/Estado/País de origem: Paraíba / Brasil.
Sinopse:
Entre a árdua prática secular da extração manual de cal e a nova promessa de empreendedorismo oferecida pela indústria têxtil, uma família do Cariri paraibano continua refém de uma jornada de trabalho interminável.
Breve biografia da direção:
Diretor e roteirista do Cariri paraibano. Escreveu e dirigiu “Caetana”, obra que, após ter estreado no Festival Internacional de Curtas de São Paulo, saiu como vencedora de melhor curta no 22o Festival de Tiradentes. “Serão”, seu mais recente curta, estreou no É tudo verdade. Atualmente finaliza o curta “Pedras” e se prepara para dirigir seu 1º longa-metragem com gravações previstas para o primeiro semestre de 2025.
Jussara

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Camila Cordeiro Ribeiro / Gênero do filme: fantástico / Classificação Indicativa: livre / Duração: 8min41s/ Ano de produção: 2023/ Estado/País de origem: Bahia/Brasil.
Sinopse:
Jussara é a memória viva da vila onde mora. Conhecida como conselheira e contadora de histórias, encanta e envolve a todos em sua volta. Um dia se percebe cansada de carregar tantas histórias e decide viver a sua própria.
Breve biografia da direção:
Camila Cordeiro é nascida e criada na cidade da Bahia. Diretora e roteirista de “Arroz de Hauçá”, roteiro premiado como melhor longa de ficção no Cabíria Festival 2021 e menção honrosa no FRAPA 2022. Diretora e roteirista da animação “Jussara” (2023) exibido em mais de 30 festivais incluindo o 51º Festival de Gramado; do video-dança “Sobre Elise” (2021) disponível na plataforma Cardume e do video-mapping “Reverb: a flor da pele” participante do I Ssa Mapping (2017). Com quatorze anos de experiência na área, participou de mais de quarenta produções audiovisuais entre o Nordeste, Norte e Sudeste do país. Mestra pelo programa Póscultura/UFBa, pesquisa a construção de personagens negras no cinema nacional contemporâneo.
Samuel foi trabalhar
(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Janderson Felipe e Lucas Litrento /Gênero do filme: Fantasia –Comédia – Horror/ Classificação Indicativa: 10 anos/ Duração: 17 min/ Ano de produção: 2024 Estado/País de origem: Alagoas/Brasil.
Sinopse:
Na véspera de deixar a informalidade e ser contratado, Samuel é assombrado pelo seu instrumento de trabalho: a fantasia de engenheiro.
Breve biografia da direção:
Janderson Felipe é produtor cultural, curador e realizador audiovisual alagoano. Iniciou sua trajetória no audiovisual através do Ateliê Sesc de Cinema em 2014, onde dirigiu o seu primeiro curta documentário. E atuou em outras obras como produtor executivo, montador, assistente de som e microfonista. É membro fundador do Mirante Cineclube, onde produz a Mostra Quilombo de Cinema Negro e Indígena. Samuel foi trabalhar é o primeiro curta de ficção escrito e dirigido com Lucas Litrento.
Lucas Litrento é escritor, cineasta, roteirista, curador e jornalista. Publicou os livros “Os meninos iam pretos porque iam” (Iogram, 2019), “TXOW” (EdiPucrs, 2020; semifinalista do Prêmio Oceanos em 2021) e “Pretovírgula” (Círculo de poemas, 2023). Realizou o curta-metragem “círculos” (2020) . Constrói o Mirante Cineclube, em Maceió, atuando como programador de sessões de cinema e curador de mostras e festivais. É um dos membros fundadores da Loitxa Lab. Samuel foi trabalhar é sua estreia no cinema ficcional.
MOSTRA CINENORDESTE
Três dias com o mestre

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Glauber Xavier /Gênero do filme: Documentário/ Classificação Indicativa:10 anos /Duração: 61min 36s./Ano de produção: 2023/ Estado/País de origem: Alagoas/Brasil.
Sinopse:
Uma visita à casa do Mestre Nelson da Rabeca, sua parceira Dona Benedita e família. Um testemunho íntimo e poético da aventura empreendida por Nelson e seus filhos, Eliane e Maciel, na construção de uma rabeca.
Breve biografia da direção:
Glauber Xavier é multiartista, sócio da Sambacaitá Prod. e Saudáveis Subversivos. Mestre em cinema – UFS. Foi instrutor do Ateliê SESC de Cinema. Dirigiu o curta Imaginários Urbanos (2017). Montador e desenhista de som de mais de 10 curtas. Dirigiu os i-docs vivaahistoria.art.br, eumedeia.art.br e historiasdosubsolo.org. Preparou o elenco do longa Cavalo (2019). Seu primeiro longa é Três dias com o mestre (2023).
Eros

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Rachel Daisy Ellis /Gênero do filme: Documentário/ Classificação Indicativa: 18 anos/ Duração: 108min/Ano de produção: 2024/ Estado/País de origem: Pernambuco/Brasil.
Sinopse:
O filme EROS acessa a intimidade vivenciada na maior instituição de sexo do Brasil: o motel. Pessoas frequentadoras foram convidadas a se filmar durante uma noite e compartilhar os seus vídeos para fazer parte de um filme.
Breve biografia da direção:
Rachel Daisy Ellis é uma diretora brasileira/britânica estabelecida em Recife, Pernambuco. Com mestrado em Políticas Sociais, está cursando uma pós-graduação em Artes Visuais: Fotografia e Pós Cinema em Lisboa. Em 2010, co-fundou a produtora DESVIA com Gabriel Mascaro, onde produziu longas premiados como “Doméstica”, “Boi Neon” e “Divino Amor”. Em 2018, estreou como diretora com o curta “Mini Miss”, premiado no festival É Tudo Verdade e exibido em diversos festivais internacionais. “EROS” é seu primeiro longa como diretora, e atualmente ela está envolvida em outros projetos autorais em diferentes fases de desenvolvimento e produção.
Estranho Caminho
(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Guto Parente/ Gênero do filme: Drama Fantástico / Classificação Indicativa: 14 anos / Duração: 83 min./Ano de produção: 2023/ Estado/País de origem: CE/Brasil.
Sinopse:
Um jovem cineasta que visita sua cidade natal é surpreendido pelo rápido avanço da pandemia e precisa encontrar seu pai, com quem não fala há mais de dez anos. Depois do primeiro encontro, coisas estranhas começam a acontecer.
Breve biografia da direção:
Guto Parente (Fortaleza, 1983) tem 7 curtas e 10 longas – como Estrada para Ythaca (2010), A Misteriosa Morte de Pérola (2014), O Clube dos Canibais (2018) e Inferninho (2018). Seus filmes já foram exibidos em importantes festivais como San Sebastian, Locarno, Rotterdam e Tribeca, onde seu último longa Estranho Caminho (2023) ganhou os prêmios de Melhor Filme, Roteiro, Fotografia e Performance. No Brasil, o filme venceu os prêmios de Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante no Festival do Rio.
Aracati
(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção:Veruza Guedes/ Gênero Do Filme: Ficção/ Classificação Indicativa: Livre/ Duração: 15’48/ Ano de produção: 2023/ Estado/País de origem: Paraíba/Brasil.
Sinopse:
O vento que chega no início da noite no sertão soprando suave lembra a Tereza que seu amor por Josias também vem de longe e se vai quando ela acorda. Esse é um filme sobre memória, sobre reclusão e sobre velhice. E sobre como o amor pode ser contraditório.
Breve biografia da direção:
Formada em Letras pela UFCG, Veruza Guedes é produtora cultural, cineasta e escritora. Roteirizou e dirigiu os curtas-metragens VOCÊ CONHECE DERRÉIS? e ARACATI, além de atuar em diversas produções audiovisuais paraibanas na produção, assistente de direção e recentemente com direção de arte. É uma das coordenadoras do Cine Açude Grande e do Mulherio das Letras do Sertão.
Diafragma

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Robson Cavalcante/ Gênero do filme: Animação/Classificação Indicativa: Livre/Duração: 10 min. Ano de produção: 2023/Estado/País de origem: Alagoas/Brasil.
Sinopse:
Carlos, é um menino muito criativo, sempre considerou seus olhos como sua maior fonte de diversão, mas após descobrir que possui diabetes, ele entende que precisará de resiliência para enfrentar a cegueira.
Breve biografia da direção:
Robson Cavalcante é animador e realizador audiovisual natural do estado de Alagoas, formado em Música pela Universidade Federal da Paraíba. Escreveu e dirigiu, juntamente com Claudemir Silva, o curta “Trem Baiano”, documentário vencedor dos prêmios de Melhor Contribuição Artística e Olhar Crítico na VIII Mostra Sururu de Cinema Alagoano, além do prêmio de Melhor Roteiro na II Mostra SESC de Cinema (AL).
Em 2023, com o curta de animação “Diafragma”, recebeu os prêmios de Melhor Filme pelo Júri Oficial e Júri Popular (Florianópolis Audiovisual Mercosul – SC), e os prêmios de Melhor Roteiro e Melhor Som (Festival de Cinema de Arapiraca – AL). Em 2022, foi contemplado no prêmio Pedro da Rocha, com o projeto de Série de animação “Entre o Vale e a Floresta”. É fundador e diretor de animação no Aqua Studio Desenvolvimento Criativo. Atualmente, trabalha no desenvolvimento da série “Entre o Vale e a Floresta” e na produção do curta de animação “Alerta Verde”, de João Paulo Procópio.
Jacu
(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Ramon Batista / Gênero do filme: ficção / Classificação Indicativa: Livre Duração: 11 min. /Ano de produção: 2024/ Estado/País de origem: Paraíba/Brasil.
Sinopse:
Vida. Morte. Cangaço e resistência. O fenômeno sob o olhar do velho casarão da fazenda Jacu
Breve biografia da direção:
Ramon Batista é natural de Nazarezinho (PB). Fotógrafo. Cineasta, Roteirista, Filmmaker, Diretor de Arte e Diretor de Fotografia. Foi estagiário do Projeto ViAção Paraíba (Pró-reitora de Extensão da Universidade Federal da Paraíba), atuando nas cidades de Condado e Montadas e circulando com oficinas de linguagem audiovisual coordenadas pelo cineasta Torquato Joel. Em 2012, lançou seu primeiro filme “Fogo-Pagou”, cujo roteiro premiado pelo I JABRE – Laboratório Paraibano para Jovens Roteiristas (Congo – PB, 2011) que foi produzido pela Pigmento Cinematográfico, participando de vários festivais de cinema pelo país conquistando prêmios.
Ainda no JABRE, desempenhou a função de monitoria na V JABRE (2015) em São José de Piranhas-PB, participou como aluno VII JABRE Serra da Raiz-PB (2017) com roteiro que ficou em 2º lugar, na edição especial JABRE LABORATÓRIO DE FOTOGRAFIA EM CINEMA ministrada pelo o fotógrafo Breno César, em Matureia-PB (2018), e na coordenação local no X JABRE edição que aconteceu em Nazarezinho-PB (2019).
São obras suas os filmes CAPELA (2014), AROEIRA (2016) do qual assina ainda a Direção de Arte e SEIVA (2019). Fez parte da equipe de produção do III Cine Açude Grande, Cajazeiras (PB), em 2019. É idealizador e coordenador da Mostra de Cinema Cine Sítio (2014-2022), evento que se consolidou promovendo o cinema sertanejo da Paraíba em sua Zona Rural. É apto a participar de curadorias e corpo de jurados de festivais e mostras de cinema. Atuou em SEIVA e CORPO DA PAZ, longa-metragem de Torquato Joel em finalização. Promove cantorias de viola e é também colecionador de objetos antigos do cotidiano do sertanejo e outros ligados à temática do Cangaço e idealizador do Museu do Sertão, em fase de construção.
MOSTRA JAYME MONJARDIM
O Vendedor de Sonhos
(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Jayme Monjardim / Gênero do filme: Drama / Classificação Indicativa: 12 anos Duração: 96 min. /Ano de produção: 2016 / País de origem: Brasil.
Sinopse:
Um psicólogo decepcionado com a vida tenta o suicídio, mas é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo. Uma amizade peculiar surge e, logo, a dupla passa a tentar salvar pessoas ao apresentar um novo caminho para se viver.
Olga

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Jayme Monjardim/Gênero do filme: Drama/ Classificação Indicativa: 14/ Duração: 141 min/ Ano de produção: 2004/Estado/País de origem: Brasil
Sinopse:
A militante comunista Olga Benário é perseguida pela polícia e foge para Moscou. Na capital russa, Olga faz treinamento militar e fica encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de sete meses, ela é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão feminina do campo de concentração de Barnimstraße.
O Tempo e o Vento

(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Jayme Monjardim / Gênero do filme: Drama / Classificação Indicativa: 14 anos Duração: 115 min. / Ano de produção: 2013 / País de origem: Brasil.
Sinopse:
O Tempo e o Vento é baseado na maior obra do escritor Erico Verissimo. O filme conta a história da família Terra Cambará e de sua principal opositora, a família Amaral, durante cento e cinquenta anos, começando nas Missões até o final do século XIX. Sob o ponto de vista da luta entre essas duas famílias, são retratadas a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas fronteiras, forjada a ferro e espada pelas lutas entre as coroas portuguesa e espanhola.
Breve biografia da direção:
Jayme Monjardim iniciou a carreira, dirigindo documentários e atuou como assistente de direção em produções como: Paula – A História de uma Subversiva (1979). Diretor de novelas e minisséries da TV, estreou na direção de um longa-metragem com o filme: Olga (2004), inspirado na biografia escrita por Fernando Morais sobre a alemã Olga Benário Preste.
MOSTRA BERTRAND LIRA
O seu amor de volta (mesmo que ele não queira)
(Imagem concedida pela direção do filme)
Direção: Bertrand Lira/Gênero do filme: Documentário/Classificação Indicativa: 16 anos Duração: 81min./ Ano de produção: 2019/ Estado/País de origem: Paraíba / Brasil.
Sinopse:
O amor perdido e a crença no poder da magia, das cartas e dos búzios para trazê-lo de volta compõem o quadro de histórias deste documentário. Para abordar esse universo, quatro personagens relatam suas desventuras amorosas e são colocados frente a frente com cartomantes e videntes que poderão apontar uma saída para suas vidas.
Breve biografia da direção:
Bertrand Lira é um dos nomes mais respeitados do audiovisual paraibano. Além de professor graduado em Comunicação Social (Jornalismo), mestre em Sociologia e doutor em Sociologia, Bertrand foi aluno em documentário no Atelier de Réalisation Cinématographique (VARAN) em Paris (1982 e 1986). É ainda autor de livros e diretor de filmes em super-8 e 16mm.
MOSTRA COLETÂNEA DE CURTAS ¡LAS LUZINEIDES!

(Imagem concedida pelo coletivo Las Luzineides)
Breve biografia:
‘Las Luzineides’ é um coletivo de produção audiovisual, formado por : Ana Bárbara Ramos, Ana Isaura Dinniz, Christine Lucena, Liuba de Medeiros, Katiuscia Furtado e Ana Rogéria. Desde 1998 atua na realização de curta-metragens e produções culturais .
Classificação Indicativa: Livre
– Videozine #1 (Ana Bárbara, Ana Rogéria E Katiuscia Furtado. João Pessoa. 1998. 19’09”)
– Videozine #2 (Ana Bárbara, Ana Rogéria E Liuba De Medeiros. João Pessoa. 1999. 10’49”)
-Quero Me Trepar Num Pé De Côco (Ana Bárbara, Ana Rogéria E Liuba De Medeiros. 1999. 02’30”)
-As Meninas Do Sobrado (Ana Bárbara, Ana Rogéria, Liuba De Medeiros E Bruno Sales. João Pessoa. 2000. 08’17”)
-O Sintomático Making Of De Constantino Ou Silêncio No Supermercado, Por Favor! (Ana Bárbara, Ana Rogéria, Liuba De Medeiros E Bruno Sales. João Pessoa. 2000. 10’32”)
-Inesperada Presença De Uma Bailarina (Ana Bárbara. João Pessoa. 2000. 01’32”)
-Desejo Citrullus (Ana Bárbara. João Pessoa. 2003. 01’)
-Sweet Karolynne (Ana Bárbara. João Pessoa. 2009. 15’)
Filmes Realizados Em Homenagem
-Branca Das Neves (Bruno Sales. João Pessoa. 2009. 08’)
-Kill Jesuíno (Ely Marques. João Pessoa. 2009. 05’)