5º dia do FestincineJP conta com Lançamentos de Livros na programação

São oficinas, palestras, filmes, mostras competitivas e perto das salas de cinema, na livraria do Luiz, o lançamento de livros marcaram o quinto dia de programação do FestincineJP.

O diretor e escritor Alfredo Manaevy apresentou o novo livro “Depois da última sessão de cinema: Spcine, audiovisual e democracia.” Ele também falou sobre a experiência de lançar o livro nesta edição do Festival. “O FestincineJP é o local ideial para falar sobre o livro , que se trata justamente de um sonho da construção de uma cinematografia , a experiência das politicas publicas em São Paulo. O esforço de pensar todas as etapas e produção do filme. Do roteito até a finalização e distribuição.” Explica o autor.

Foto : Natália Di Lorenzo

Sobre a obra:

Para além das telas grandes, o cinema se ampliou junto a setores como televisão, streaming, games e publicidade, constituindo o campo do audiovisual. A criação da Spcine impulsionou esse setor na maior cidade do país e foi um marco político cultural.

Em quarenta depoimentos inéditos, o leitor poderá se aprofundar na forma como produtores, cineastas, empresários, associações do setor, gestores públicos e políticos analisam o impacto do cinema e da Spcine a partir do que se realiza em São Paulo. 

Foto: Natália Di Lorenzo

Já o livro ‘Trás ontonte’ é uma autobiografia de Fernando Teixeira, ator, diretor, dramaturgo, um dos atores mais respeitados do teatro paraibano. A publicação tem incentivo da Funjope, por meio do edital ‘Mãe Edith de Yansã’ e Lei Aldir Blanc. 

Confira aqui no Festincine Jornal tudo que aconteceu !

Conhecido como o ‘homem das artes’, o livro de Fernando Teixeira fundou o curso de Teatro na Universidade Federal da Paraíba, o Grupo Bigorna e até o Teatro Lima Penante que fica na capital paraibana. Ele também tem contribuições valiosas ao cinema, a exemplo de ‘Parahyba Mulher Macho’, ‘Baixio das Bestas’, ‘O Sonho de Inacim’, ‘Aquarius’, ‘Os Incontestáveis’, ‘Deserto’ e ‘Rebento’, entre outros.

“Já tive várias experiências hÍper maravilhoas, experiências que não foram boas, mas são experiências . E uma coisa muito interassante e bom de se fazer é cinema. Não existe nada melhor do que um Set de fime.” ressalta Teixeira.

Sobre a obra:

Em cada página, um pouco da história do dramaturgo que se confunde com a do teatro da Paraíba. Para ter ideia de seu envolvimento, a primeira encenação de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, foi encenada na Capital sob sua direção.

Foto capa da matéria : Natália di Lorenzo